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Pernambucano, iniciou a carreira artística através da fotografia de natureza, com o objetivo inicial de registrar suas viagens. Aprofundou-se na fotografia documental, abraçando principalmente pautas etnográficas.

Nascido em uma terra com grande diversidade, mergulhar nas manifestações folclóricas Brasil afora foi também se conectar com parte da sua própria história. Um despertar de consciência influenciado pelo cotidiano familiar repleto de fascínio cultural: educadores, escritores, jornalistas, poetas e entusiastas da história da arte foram fundamentais para a produção e identificação do artista com a cultura popular.

O protagonismo do povo é parte essencial do trabalho. Realiza sempre uma busca prévia, estudando e pesquisando cada assunto antes de ir a campo, mas é no relato de quem sempre esteve lá, vivendo e resistindo, festejo após festejo, que baseia sua poética. Uma vez que compreende a fotografia na sua perspectiva artística, é visceral e empático com as pessoas ao longo do processo. Estabelece relações e, por isso, acabou tornando-se um retratista.

É nos retratos que busca transmitir a essência do povo e suas ciências, sendo essas, a própria cultura brasileira.

Raissa Azeredo é uma contadora de histórias visuais, uma voz que ecoa a diversidade e a beleza dos povos retratados. Antropóloga e indigenista de coração e profissão, Raissa mergulha no profundo encontro entre o olhar e a alma, buscando ser uma ponte entre culturas. Seu trabalho é um testemunho da resistência e vitalidade dos povos indígenas, e sua arte, um tributo a essas vidas e histórias que ela se dedica a honrar.

Desde 2013, sua jornada pela fotografia percorreu por diferentes lugares: da intimidade dos partos ao dinamismo dos palcos, do sabor singular da

gastronomia às memórias afetivas de famílias.
E foi em 2017 que, no encontro com o povo Avá-Canoeiro, iniciou seu caminho na etnofotografia e desde então dedica-se com respeito e sensibilidade ao registro dos povos indígenas pelo Brasil, um trabalho que ela faz com o mais profundo compromisso e admiração.

Com uma sólida experiência, Raissa integrou a ONG Aldaya por três anos, sediada em Bay Area, Califórnia (EUA), onde atuou como diretora visual de foto e vídeo. Lá, ela não só capturou imagens, mas também fortaleceu narrativas, apoiando lideranças e artesãos indígenas na preservação e valorização de sua cultura. Atualmente, Raissa colabora com a Associação Iakiô, do povo Panará, em Mato Grosso.

Paulista de nascimento e brasiliense de coração, Ricardo Jayme é um artista visual com uma jornada rica em experiências e paixão pela fotografia. Sua trajetória profissional teve início como editor de fotografia no site da Folha de S.Paulo, onde mergulhou no universo da imagem e aprimorou seu olhar documental, desenvolvendo uma sensibilidade única para fotojornalismo e fotografia documental.

Há mais de uma década, apaixonado pela energia e emoção dos grandes acontecimentos, decidiu dedicar-se integralmente à fotografia de eventos e pessoas. Especializando-se em casamentos, encontrou sua verdadeira vocação em registrar a felicidade e a individualidade de cada casal, transformando cada celebração em uma história visual inesquecível. Sua busca pela perfeição o levou a explorar destinos como França, Itália, Holanda, México e Estados Unidos, onde registrou a beleza de diferentes culturas e paisagens.

Para materializar sua visão artística e oferecer um ambiente inspirador para seus clientes, criou o Baru Estudio Audiovisual. Com um design moderno e descolado, o estúdio se tornou o lugar perfeito para a realização de ensaios fotográficos, produções de vídeo pequenas produções, proporcionando uma experiência única e personalizada.